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17 de janeiro de 2022

ArtigosDesenvolvimento de ProdutosImpacto Positivo

Grupo Boticário inicia testes de protótipos de embalagens alternativas ao plástico derivado do petróleo

Na fase de testes com os consumidores, as mais bem avaliadas serão adotadas pelas marcas e produtos da empresa

O Grupo Boticário tem direcionado esforços para ampliação de sua área de Pesquisa e Desenvolvimento em busca de soluções que unam tecnologia e inovação com o objetivo de neutralizar cada vez mais os impactos de suas atividades no meio ambiente. Tais esforços têm gerado resultados verdadeiramente positivos. A exemplo disso, testes realizados com novas tecnologias que possibilitam a descoberta de materiais com menor impacto ambiental  para embalagens cosméticas, como alternativa aos materiais derivados do petróleo, tornando toda a cadeia da beleza mais sustentável. 

“O investimento em tecnologia e inovação é uma constante do Grupo Boticário. Mapear e solucionar os resíduos gerados por embalagens é um dos nossos maiores desafios. Por isso, o time de Pesquisa e Desenvolvimento, junto com parceiros do ecossistema de inovação, está estudando oito novas tecnologias pioneiras relacionadas à sustentabilidade em cosméticos”, afirma Gustavo Dieamant, Diretor Executivo de P&D.

As novas tecnologias desenvolvidas pela área de Pesquisa e Desenvolvimento e validadas por Performance de Produtos do Grupo Boticário passarão a ser testadas já em protótipos, são embalagens feitas de madeira e liga natural, batata doce, óleo descartado em restaurantes, PVA, subproduto biodegradável e mandioca. Ainda no primeiro semestre de 2022, na fase de testes com consumidores, serão avaliadas de acordo com desempenho e aparência. Ao final da avaliação, as embalagens com melhores resultados devem ser adotadas em produtos das marcas do Grupo Boticário.

“O Grupo Boticário assumiu compromissos ambiciosos em ESG que visam mapear e solucionar 150% dos resíduos da nossa cadeia. Com isso, estamos concentrando esforços em inovação para encontrar soluções que gerem impactos verdadeiramente positivos. Esta é uma das missões da nossa área, que tem se debruçado em análises e estudos para transformar o nosso ecossistema, de fornecedores, consumidores a cooperativas e trabalhadores da área de reciclagem” – afirma Juliana Canellas, Diretora de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Performance de Produtos.

Descarte de resíduos no Brasil

Tornar o cotidiano das pessoas mais sustentável é um desafio que tem sido trabalhado por muitas organizações nos últimos anos, mas a realidade do país ainda é alarmante. A maior parte dos resíduos sólidos urbanos coletados ainda são descartados de forma inadequada, sem qualquer processo de reciclagem. Dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) apontam que, em uma década, houve um aumento de 10 milhões de toneladas de resíduos descartados de forma inadequada, passando de 33 milhões para 43 milhões. E a quantidade de resíduos destinados para lixões e aterros também cresceu, passando de 25 milhões de toneladas por ano para pouco mais 29 milhões de toneladas por ano, o que representa 40,5 % do volume de resíduos sólidos descartado em lixões.